O presente relatório tem como objetivo abordar a minha apresentação no seminário Garcia d’Ávila realizado no dia 08/06/2011 em sala de aula. Em relação ao conteúdo apresentado por mim, tratei da visão historiográfica do autor Luíz Alberto Moniz Bandeira em relação ao colonizador, baseado em sua obra “O Feudo” – A casa da torre de Garcia d’Ávila, onde o autor coloca a família d’ Ávila como desbravadores do sertão, atribuindo-lhe uma função heróica. O autor faz parte de uma vertente da literatura histórica, que difundiu a fama dos Ávila como importantes homens do passado baiano e brasileiro. O primeiro Ávila, por exemplo, foi identificado como agente social a serviço da construção da nacionalidade.
O autor logo no início da obra, critíca os historiadores que acreditam escrever uma história dos oprimidos, com o intuito de ajustar contas com o passado de opressão. Esses são historiadores de uma nova tendência da história vista de baixo, porém para ele, essa abordagem teria a intenção de condenar implícita ou explicitamente, a colonização, o descobrimento do Brasil e de toda a América, por considerar que esses acontecimentos acarretaram o desaparecimento dos povos indígenas e a escravização dos africanos.
Os pensadores dessa tendência não estão considerando os valores de uma época, pois a violência foi parte integrante do processo de colonização, e elemento de avanço rumo à formação do mundo contemporâneo, essa violência deveria ser considerada de acordo com o conjunto de valores da época, e não a partir de um julgamento posterior dos historiadores.
